PréTexto

Intervalo Diesel da Manhã
No mais feliz do mundo hoje dos meus sambas...

"Atrofia, fria...
Me vende a noite
Que é preu melhorar
Será que a culpa é dela
Ou do dia?
Na verdade a culpa é minha
Que não sei brincar"

Enredo de moças
Refrão de pandeiro, cavaco e zabumba

Queixume

Você ainda está no sofá.
Corpo grande, luminoso feito cetim, deitado de frente pra mim.
Marcas de guerra por todos os lados, restos de suor e o meu calor marcado.
É você quem eu procuro quando paro só no mundo e quando o mundo para só pra mim.
Mato, grito, choro se algo lhe faz mal e minha posse canta o egoísmo se te faço parte de minhas lamúrias por outros corpos.
Sinto sua saudade e seu desprezo tímido.
Tres dias se passaram sem eu te tocar.
Você ainda está no sofá.
Encaixei minha caixa na sua caixa de "Homem Folk" no revirar do meus olhos com a estridencia aguda feito agulha do seu aço e viramos um.
Aceita em meio tom menor a minha voz. E então, deixo todas as amantes, os defeitos, os reflexos quebrados...
Sem pré conceitos, totalmente cosmopolita, feito de luxo, restos de sexos, soco no cérebro, pulmoes lotados.
Incondicionalmente amor aflito, o único que não me faz sofrer

Ontem trouxe novidades pra ti.