segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sozinho de você

Estamos cansados meu bem.
Parte em corpo, parte em mente...
Sentimos uma falta. Material falta.
Sem forças pro controle remoto, Fernandos, Henriques, Josés e "Luizes".
Joaquim de lado, Madalena desaparecida...
Me sinto como um mal pai, gordo e bêbado.

Nem tão homem, que não me importe com o resto e siga apenas caminhando com meu mastro para o centro do mundo como uma profecia indígena.
Nem tão mulher para me sentir a vontade com a falta inescrupulosa da verdade e o olhar subversivo que jogarei em cima de você com meu capricho.
Nem tão seco a ponto de só na cama, só, conseguir consolo absoluto.

Vi acabando, esfarelando meu caminho de pão seco...
Tá na cara, são saudades mórbidas.
Perdi Nina, me despedi de Malu , me despediram pequenas e não pronunciarei as outras talvez três.
Sempre café...sem cigarros

E desde agora perceptível, assumindo a sequidão dos diálogos casuais (audiovisuais) entre os homens. Substituidos no meu perjúrio por grandiosos monólogos cinematográficos.

Nos cegaram as retinas do céu.
Somos o degradê dos seus olhos, rios...

"Well, you can cry me a river, cry me a river
I cried a river over you"