Quebrado.
Barulho, suor, cigarro
Vento gelado.
Carrega, pluga, timbra
Arde e lacrimeja.
Bate, amassa, grila
O peito estoura, uma cerveja.
Gente, gente, gente
Mais Suor
Mais cigarros
Ideia, nervos
fome, fogo
Arrasta um quarteirão
Outro timbre, alívio, gozo
Peito, boca, mão e gosto
Cheiro, Luz
E o peso da mão.
domingo, 29 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Madá
Pensei em lhe escrever um poema, mas me bloqueei antes de sentar.
Qualquer coisa que eu diga é insignificante perto do descaso nosso.
Lambi suas costas procurando algum amargor de língua.
Não pensei em nada.
Apenas saí... pra comprar.
Qualquer coisa que eu diga é insignificante perto do descaso nosso.
Lambi suas costas procurando algum amargor de língua.
Não pensei em nada.
Apenas saí... pra comprar.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Cria/Crua
Acordei com a cara inchada, o cabelo amassado só de um lado.
Um pé no de meia e outro no chão gelado.
Enquanto o vento sopra eu tento apagar com ele uma dúvida/meio nóia.
Reflexo de um espelho, vejo vinte vezes mais a repetição de homem.
Assim no sorrateiro espio a mancha, cópia pura, atrás do braço...
É, sou eu...
A mesma cara, rabiscada vinte anos mais nova.
O mesmo amor renovado.
A mesma luta descansada.
A paixão e a doença.
Um pé no de meia e outro no chão gelado.
Enquanto o vento sopra eu tento apagar com ele uma dúvida/meio nóia.
Reflexo de um espelho, vejo vinte vezes mais a repetição de homem.
Assim no sorrateiro espio a mancha, cópia pura, atrás do braço...
É, sou eu...
A mesma cara, rabiscada vinte anos mais nova.
O mesmo amor renovado.
A mesma luta descansada.
A paixão e a doença.
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