Acordei com a cara inchada, o cabelo amassado só de um lado.
Um pé no de meia e outro no chão gelado.
Enquanto o vento sopra eu tento apagar com ele uma dúvida/meio nóia.
Reflexo de um espelho, vejo vinte vezes mais a repetição de homem.
Assim no sorrateiro espio a mancha, cópia pura, atrás do braço...
É, sou eu...
A mesma cara, rabiscada vinte anos mais nova.
O mesmo amor renovado.
A mesma luta descansada.
A paixão e a doença.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
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